quinta-feira, 23 de junho de 2011

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA DO RN - SINAI-RN

Em 31 de maio de 1989, nasce o Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do Rio Grande do Norte (Sinai-RN). Junto com ele nascem vários outros em nível federal, estadual e municipal.
O recém-nascido foi abrigado na sede da ASCEPA, a Associação dos Servidores da CEPA (Comissão Estadual de Planejamento Agrícola), hoje IDEC. Essa foi a sede do Sinai durante o primeiro ano de existência. A primeira diretoria foi organizada nos moldes da APROFERN, com representantes de todos os órgãos. 
O sociólogo Manoel de Lima Duarte, o Manu, foi escolhido para liderar o grupo que iria conduzir o primeiro processo eleitoral do Sindicato. Seis meses depois, numa eleição em chapa única, Manu foi reconduzido ao cargo, dessa vez para um mandato de três anos.
As demais Associações continuaram dando apoio material e financeiro ao Sindicato, sobretudo a Ascepa. Mas a dependência não demorou muito. A vitória na luta pelo expediente corrido fez com que a categoria depositasse confiança na importância do sindicato. Mais de 50% dos servidores do segmento aderiram imediatamente ao Sinai.
Primeira diretoria assume tarefa de consolidar o sindicato
A primeira diretoria do Sinai tomou posse em uma assembléia geral histórica no
auditório do Sindicato dos comerciários, no dia 31 de maio de 1989. O primeiro desafio foi buscar a adesão dos servidores. Para isso a direção eleita tratou de fazer um trabalho de esclarecimento a todos os servidores da administração indireta.
Entre várias questões se destacavam explicações sobre: a importância da sindicalização; o papel de um sindicato na vida diária e os benefícios que ele traz para os trabalhadores. Nove meses depois da sua fundação, o primeiro jornal do sindicato anunciava que o número de filiados já excedia 2.500.
Também coube à primeira diretoria a redação do Estatuto do Sindicato. Em seu artigo 2º, o documento já indicava qual seria a linha de conduta do Sinai: “Unir todos os trabalhadores da base na luta em defesa de seus interesses imediatos e futuros; desenvolver atividades na busca e soluções para os problemas da categoria; promover ampla e ativa solidariedade às demais categorias de assalariados, procurando elevar a unidade dos trabalhadores.” 
O Estatuto também deixou clara a amplitude da luta que deveria ser travada. Segundo o documento, o Sinai deve “defender a unidade dos trabalhadores da cidade e do campo na luta pela conquista e um país soberano, democrático e progressista, como também apoiar todas as iniciativas populares e progressistas que visem à melhoria das condições de vida para o povo brasileiro.”
 Primeira diretoria do SINAI - 1989 a 1992
Presidente
Manoel de Lima Duarte
Vice-Presidente
Minervina Rodrigues de França1ª Secretária
Maria Rizolete Fernandes
2º Secretário
Luiz Manoel de Freitas
1º Tesoureiro
Santino Arruda Silva
2º Tesoureiro
Manoel Ferreira da Silva Neto
Dir. Formação Sindical
Edmundo Sinedino Oliveira
Japiassu Silva de Farias
Maria Salete de Lima
Dir. Assuntos Intersindicais
Dilma Lucas da Silva
Maria da Salete Bernardo Câmara
Manoel Marques da Silva Filho
Dir. Imprensa, Comunicação e Memória Sindical:
Maria da Glória Queiroz
Alexandre Guedes Fernandes
Silvia Maria Montenegro Diniz
Dir. Adm. Patrimônio e Informática
Antônio Francisco Silva de Freitas
Mônica de Fátima Rodrigues
Cácio Múcio da Rocha Pascoal
Dir. Cultura, Esporte e Lazer
Haroldo Abuana Osório
Laura Freire de Melo
José Mendonça Filho
Dir. Assuntos Jurídicos:
Maria Dilza Feitosa
Anyole Ramalho Pessoa
Célio Luís Capistrano
Dir. Assuntos de Saúde do Trabalhador
Samuel Mendes
Marcone Magno Pires
Francisco Neco de Morais

SINTEST-RN

Todo “algo novo” que se cria, antes de nascer de forma concreta, é antecipado por uma ideia, por um projeto, enfim, por um processo de construção gradual. Com a criação do sindicato não foi diferente. Anos antes da sua fundação em 1991, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, já existia um movimento entre os trabalhadores que iniciou timidamente e ganhou força com o passar do tempo. A partir do ano de 1979, um grupo pequeno de servidores, não mais que 20 pessoas, resolveu se reunir para  conversar assuntos ligados à universidade. Naquele momento, começava-se um trabalho de conscientização política dos servidores da universidade de uma forma geral, incluindo-se técnicos e docentes. Um dos primeiros movimentos grevistas se deu ainda na época da ditadura, no mandato do reitor Diógenes da Cunha Lima (1979 – 1983). Na época, o secretário geral do MEC – Ministério da Educação e Cultura – Coronel Sérgio Pasquale, visitou o Rio Grande do Norte e foi recebido por várias autoridades do estado, entre
elas o reitor Diógenes da Cunha. Na ocasião, um grupo de servidores, cuja liderança se dava através do técnico-administrativo Senival Alves, declarou em público que estava em greve, desmentindo a informação de que não se via paralisação na UFRN

Esse grupo já vinha de um amadurecimento anterior, da época da ditadura, cuja escola principal foram os partidos políticos, através principalmente da qualificação teórica recebida por eles. Em 1989, em um congresso da Fasubra - Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras realizado em São Paulo, uma resolução orientou a criação de sindicatos em todo o Brasil. Foi quando o grupo decidiu redigir uma cartilha explicando a diferença entre sindicato e associação. Na época, alguns defendiam a transformação da Afurn em sindicato, uma vez que esta já possuía sustentabilidade financeira. Enquanto isso, outros acreditavam que a Afurn não poderia acumular os dois papéis – social e político, além de muitos mostrarem descontentamento com as administrações da Afurn. Outra problemática era o fato da Afurn não poder representar os servidores juridicamente, já que o seu papel era puramente social. Para completar o quadro, existia uma resistência dos próprios funcionários, pois eles achavam que era mais uma entidade a lhes cobrar. 

O primeiro aparelho de fax do SINTEST/RN custou na época 546 cruzeiros. O primeiro funcionário do sindicato se chamava Francisco Ramos. Ele era estudante de filosofia, militante do movimento estudantil e, após ser aprovado para cursar mestrado na UFRN, pediu demissão. Depois dele, veio a funcionária Lucélia, o segundo lugar da seleção. Aliás, desde o seu nascimento, todos os funcionários do SINTEST/RN foram escolhidos através de rigorosas seleções.


A primeira sede funcionou na parte de cima da antiga TV Universitária, situada na Rua Professor Zuza, no bairro da Ribeira. Tempos mais tarde, ela passaria a funcionar na Rua Junqueira Aires, entre o jornal “A República” e casa de Câmara Cascudo, local em que a Afurn adquiriu terreno num prédio antigo que seria recuperado.

Direção provisória. Em cima, da esquerda para direita: Maria Gorete, Getúlio Marques, Jair Nascimento, Vital Nogueira, Gilberto Dias, José Serafim da Costa, Manoel Euflausino e Omiro Batista. Sentados, da esquerda para direita: Paulo, Dulce Leda, José Rebouças, Luís Miguel, Carlos Eufrásio, Sérgio George, Risoleide Rosa, Graça Barbosa e João Adelino.

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